LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

terça-feira, 18 de março de 2014

Meus caros leitores:
Trago para este recanto de inspiração e expansão espiritual um texto da Lisana Ratti, que fala de uma forma muito consciente da trilha do peregrino, um caminho difícil de começar e que, após os primeiros passos, se torna muito difícil de voltar atrás. 
A recomendação veio da Rute Silva, uma aprendiz atenta aos cristais que brilham no meio das pedras nos caminhos percorridos pelos peregrinos. 
Logo a seguir, estou inserindo um comentário da Rute, também a pedido dela.

REFLEXÕES DE UMA PEREGRINA QUE SAIU EM BUSCA DE PAZ E A ENCONTROU NA VOLTA AO LAR de Lisana Ratti.
Comentários inseridos ao texto por Rute Silva.

Olá pessoal.
É muito bom estar de volta.
As quatro ultimas aulas foram muito esclarecedoras no que diz respeito ao que estou vivendo no momento.
Estes dois últimos meses foram muito “diferentes” para mim. Além do acúmulo de tarefas, os cursos de pós e numerologia, resolvi colocar a mão na massa e reformar um espaço e móveis para ter um consultório para atendimento.
Não conseguia fazer minhas meditações diárias e me esforçava para me organizar. Fiquei muito incomodada por não dar conta de tudo, mas entendi que as coisas tinham que andar em um ritmo diferente porque estava organizando a ‘casa’.
No meio disto tudo recebi um convite para passar o carnaval na casa de minha tia com primos e tudo que tinha de direito no litoral da Bahia. Fiquei empolgada e acabei me esquecendo de como era o carnaval e que estamos em um ano 7 e que tinha que fugir do “barulho” .
Durante a viagem, a cada dia que passava sentia a minha energia ir embora. No final estava vibrando na mesma energia daquelas pessoas , mas tudo me incomodava, estava sem paciência e a tolerância era zero.
Viajei para onde não devia, fui em direção à boca do dragão. Muito axê, funk e barulho familiar. Apesar de ter aproveitado o tempo para estudar e caminhar na praia, o som infernal vibrando diariamente em uma frequência muito baixa, atuando no chakra base me desestabilizou. Já há algum tempo não vibrava nesta frequência, foi brincar com fogo.
Porém percebi que minha A3 não conseguiu influenciar a minha P e o karma 16 que trago no meu CO também não exerceu nenhuma pressão. A aventura inconsequente não mais faz parte da minha vida, porém não pude evitar a fragilização dos meus corpos físico e espiritual em resposta ao que vivenciei nestes dias.
Acredito que agora posso dizer que a energia conflitiva entre a minha A3 e P4 não existe mais e que agora no último ciclo com a assistência do NP11 o que grita mais alto é a vontade da minha Alma em cumprir a M7. Agora tenho que trabalhar muito para encontrar o equilíbrio para quando deparar com estas situações não deixar afetar os meus chakras; nesta viagem o chakra mais afetado foi o plexo e tive problemas gastrointestinais sem “causa aparente”.

Falei disto porque ao fazer o exercício proposto pela Rute, percebi que durante toda a minha vida tive vários momentos que favoreceram o meu processo de evolução espiritual, inclusive já disse que o encontro com a Numerologia foi um divisor de águas.
Mas como nem tudo são flores tive muitos retrocessos e lembrei-me de quando minha mestra reiki que estava mudando para outro estado pediu que eu desse continuidade ao grupo que ela havia formado. Me senti muito insegura, até tentei atender ao pedido dela, mas recuei. Eu não estava preparada para esta oportunidade.

Acho que sou uma PA (Peregrina Anônima) e o curso de numerologia me faz lembrar que é um dia de cada vez. Só por hoje não irei recair. Só por hoje terei compaixão por mim e pelo outro.

Somos como uma árvore que é atingida por um raio (nossos karmas e LK). O tronco se parte, mas a árvore sobrevive. Ela continua a crescer como todas as outras, suas raízes se aprofundam e os galhos continuam a subir porem fora de esquadro. A árvore meio torta começa a questionar a sua visão de mundo e então alguém (um mestre) recebe a missão de cuidar para que ela se fortaleça e prossiga o seu caminho com sua nova forma de ver e agir no mundo.
Como diz Guimarães Rosa; ‘quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.’

Continuo me reorganizando. As tonteiras voltaram junto com a sensação de me sentir fora do meu lugar.
 
“A dor é um estado de falta de energia.”
É interessante quando o mestre fala sobre a necessidade de termos o cuidado de separar os sintomas do despertar da consciência e das doenças físicas.
Nós ocidentais estamos acostumados a tratar das doenças apenas como sintomas físicos, nunca se fala de sintomas gerados pelo despertar da consciência.
No livro Medicina Esotérica Chinesa, Lin Chien Tse fala que o ser humano é formado de 2 partes antagônicas, uma ligada ao Céu (corpo etéreo) e outra ligada à Terra (corpo físico) e que devemos pensar que a doença física se inicia no Yang (espírito, mental), e que vai adentrando até chegar ao ponto final, que é o interior do corpo ou o Yin, concreto.
O autor dá um exemplo, que com o passar da idade a pessoa começa a ter enfraquecida esta ligação cima/baixo, a energia Yang proveniente da cabeça (céu) deixa de chegar aos pés. Isto explica o porquê das pessoas idosas caírem com mais frequência, o que pode ser resolvido pelo desbloqueio interno da energia, facilitando que a energia celeste chegue até o chão e/ou aumentando essa mesma energia.

Por hoje é só.
Abraço,
Lisana.


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Continuo adorando a sequência de postagens aqui no blog. O sexo sutil seguido das primeiras trocas no relacionamento interno personalidade-alma. E agora a doença física como manifestação da microguerra energética sobre duas abordagens diferentes: medicina ocidental e medicina oriental. Uma tão virada para o visível, outra para o invisível; uma tão virada para o superficial, outra para o profundo.

Durante as férias estive lendo um livro que também ele nos dá uma interessante perspetiva dupla. O livro é o diálogo entre pai e filho. O pai, um filosofo ocidental que faleceu em 2006, o filho, um monge tibetano (filosofo oriental).

Matthieu Ricard (o filho) afirma que todo o sofrimento tem como causa a ignorância e o apego exagerado ao ego (P). O pai, Jean-François Revel, contrapõe acusando o Budismo de defender a morte do ego, da vida social, um retirar-se do mundo, renunciar à vida para viver unicamente para o espírito.

Mas Matthieu explica que essa é uma visão ocidental distorcida. O Budismo é o caminho do meio entre o material e o espiritual, o equilíbrio entre a nossa essência e o nosso eu inferior. No entanto, é sim indispensável desmascarar as ilusões que criamos e que nos prendem ao mundo condicionado.

Se somos um Ser constituído de vários corpos energéticos não faz sentido cuidar ou curar apenas um desses vários corpos, nem faz sentido descuidar de qualquer um deles. Tudo é energia em repercussão, o denso é o eco do sutil, a doença física o eco da consciência doente.

O acoplamento (sexo) harmónico das várias camadas da aura é com certeza Saúde. O divorcio entre Alma e Personalidade só poderá ser, Doença.
Abraços.
Rute