LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

EXORTAÇÃO ÀS PARCERIAS de Lisana Ratti

Penso que nós somos os nossos maiores adversários.
A luta é interna e solitária.
Mesmo pertencendo a uma rede e estando ligados a várias pessoas e ao universo, estamos sozinhos.
O caminho do autoconhecimento é solitário.
Temos Mestres, mestres e companheiros de jornada, mas as reflexões de todos os ensinamentos, sejam eles leituras de livros sagrados ou conversas compartilhadas com os nossos Mestres ou mestres ou mesmos experiências com pessoas, precisam ser individuais para que possam ser absorvidas e compreendidas.
A evolução é individual, mas contamina o mundo em que vivemos. A minha evolução, reflete no grupo que pertenço e vice versa. Quando eu “involuo”, o processo é o mesmo. Somos espelhos, somos exemplos.
Cada aprendizado é como se saíssemos das cinzas. São várias mortes e renascimentos durante uma vida. São vários caminhos de origem em um Caminho de Origem para cumprir a Missão.
Se em cada pequeno caminho de origem conseguirmos absorver, compreender e transformar cada experiência estaremos prontos para novos ensinamentos, reflexões, mudanças e evolução.

Temos em nossos mapas todos os números, mesmo que apresentem apenas como frequências energéticas de aprendizados de outras vidas (não sei se posso dizer desta forma), mas é o número cinco, mesmo não estando presente em nosso mapa, é que nos leva a todo tempo a rever nossos conceitos, atitudes, escolhas e a mudar nossos hábitos.

Mesmo tendo a ajuda do meu Mestre, que envia sinais e pessoas, que me auxilia e protege, me sinto muito só na minha caminhada.

Como disse a Rute: “a prova é árdua, mas necessária”.

Senti vontade de Parabenizar a todos nós, Guerreiros e Vitoriosos.
Temos um objetivo a ser cumprido e não desistimos mesmo quando tropeçamos.

Como diz Guimarães Rosa: Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo.

Grande abraço a todos caminhantes.

Lisana

sábado, 12 de abril de 2014

UMA VIAGEM NO TEMPO por Rute Silva

Causalidade, uma relação entre causa e efeito, linear;
Sincronicidade, uma associação acausal, sem relação causal.

Muito se falou lá atrás da causalidade descendente e ascendente:

Causalidade descendente, a Alma causa efeitos na Personalidade;
Causalidade ascendente, a nova Personalidade causa efeitos na Alma.

E também falamos na causalidade consecutiva e retroativa:

Consecutiva, o passado/presente que causam efeitos no futuro;
Retroativa, o futuro/presente que causam efeitos no passado.

Até que chegamos à conclusão que Alma e Personalidade são a mesma coisa, embora em estados vibracionais diferentes. A Alma vibra como mente subconsciente e a Personalidade vibra como mente consciente (na matéria).

E agora estamos chegando à conclusão que Passado e Presente são a mesma coisa, embora em estados vibracionais diferentes. O Passado vibra como mente inconsciente e o Presente vibra como mente consciente (no agora). Assim como o Futuro é a mesma coisa que os outros dois, incluindo toda a probabilidade de potencial mental.

Na 4ªdimensão que é a 3ªdimensão + o fator tempo, a mente concreta ilude-nos com a causalidade. Mas acessando à mente abstrata da sincronicidade, o determinismo vira principio da indeterminação, os filhos da improbabilidade sujeitam-se apenas a um plano Maior que se impõe sem previsibilidade concreta.

Isto leva-nos a pensar na hipótese de várias vidas da nossa alma estarem acontecendo em simultâneo no mundo sutil, porém condicionados à 3D só enxergamos uma única personalidade, uma única vida, uma única missão.

terça-feira, 18 de março de 2014

Meus caros leitores:
Trago para este recanto de inspiração e expansão espiritual um texto da Lisana Ratti, que fala de uma forma muito consciente da trilha do peregrino, um caminho difícil de começar e que, após os primeiros passos, se torna muito difícil de voltar atrás. 
A recomendação veio da Rute Silva, uma aprendiz atenta aos cristais que brilham no meio das pedras nos caminhos percorridos pelos peregrinos. 
Logo a seguir, estou inserindo um comentário da Rute, também a pedido dela.

REFLEXÕES DE UMA PEREGRINA QUE SAIU EM BUSCA DE PAZ E A ENCONTROU NA VOLTA AO LAR de Lisana Ratti.
Comentários inseridos ao texto por Rute Silva.

Olá pessoal.
É muito bom estar de volta.
As quatro ultimas aulas foram muito esclarecedoras no que diz respeito ao que estou vivendo no momento.
Estes dois últimos meses foram muito “diferentes” para mim. Além do acúmulo de tarefas, os cursos de pós e numerologia, resolvi colocar a mão na massa e reformar um espaço e móveis para ter um consultório para atendimento.
Não conseguia fazer minhas meditações diárias e me esforçava para me organizar. Fiquei muito incomodada por não dar conta de tudo, mas entendi que as coisas tinham que andar em um ritmo diferente porque estava organizando a ‘casa’.
No meio disto tudo recebi um convite para passar o carnaval na casa de minha tia com primos e tudo que tinha de direito no litoral da Bahia. Fiquei empolgada e acabei me esquecendo de como era o carnaval e que estamos em um ano 7 e que tinha que fugir do “barulho” .
Durante a viagem, a cada dia que passava sentia a minha energia ir embora. No final estava vibrando na mesma energia daquelas pessoas , mas tudo me incomodava, estava sem paciência e a tolerância era zero.
Viajei para onde não devia, fui em direção à boca do dragão. Muito axê, funk e barulho familiar. Apesar de ter aproveitado o tempo para estudar e caminhar na praia, o som infernal vibrando diariamente em uma frequência muito baixa, atuando no chakra base me desestabilizou. Já há algum tempo não vibrava nesta frequência, foi brincar com fogo.
Porém percebi que minha A3 não conseguiu influenciar a minha P e o karma 16 que trago no meu CO também não exerceu nenhuma pressão. A aventura inconsequente não mais faz parte da minha vida, porém não pude evitar a fragilização dos meus corpos físico e espiritual em resposta ao que vivenciei nestes dias.
Acredito que agora posso dizer que a energia conflitiva entre a minha A3 e P4 não existe mais e que agora no último ciclo com a assistência do NP11 o que grita mais alto é a vontade da minha Alma em cumprir a M7. Agora tenho que trabalhar muito para encontrar o equilíbrio para quando deparar com estas situações não deixar afetar os meus chakras; nesta viagem o chakra mais afetado foi o plexo e tive problemas gastrointestinais sem “causa aparente”.

Falei disto porque ao fazer o exercício proposto pela Rute, percebi que durante toda a minha vida tive vários momentos que favoreceram o meu processo de evolução espiritual, inclusive já disse que o encontro com a Numerologia foi um divisor de águas.
Mas como nem tudo são flores tive muitos retrocessos e lembrei-me de quando minha mestra reiki que estava mudando para outro estado pediu que eu desse continuidade ao grupo que ela havia formado. Me senti muito insegura, até tentei atender ao pedido dela, mas recuei. Eu não estava preparada para esta oportunidade.

Acho que sou uma PA (Peregrina Anônima) e o curso de numerologia me faz lembrar que é um dia de cada vez. Só por hoje não irei recair. Só por hoje terei compaixão por mim e pelo outro.

Somos como uma árvore que é atingida por um raio (nossos karmas e LK). O tronco se parte, mas a árvore sobrevive. Ela continua a crescer como todas as outras, suas raízes se aprofundam e os galhos continuam a subir porem fora de esquadro. A árvore meio torta começa a questionar a sua visão de mundo e então alguém (um mestre) recebe a missão de cuidar para que ela se fortaleça e prossiga o seu caminho com sua nova forma de ver e agir no mundo.
Como diz Guimarães Rosa; ‘quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.’

Continuo me reorganizando. As tonteiras voltaram junto com a sensação de me sentir fora do meu lugar.
 
“A dor é um estado de falta de energia.”
É interessante quando o mestre fala sobre a necessidade de termos o cuidado de separar os sintomas do despertar da consciência e das doenças físicas.
Nós ocidentais estamos acostumados a tratar das doenças apenas como sintomas físicos, nunca se fala de sintomas gerados pelo despertar da consciência.
No livro Medicina Esotérica Chinesa, Lin Chien Tse fala que o ser humano é formado de 2 partes antagônicas, uma ligada ao Céu (corpo etéreo) e outra ligada à Terra (corpo físico) e que devemos pensar que a doença física se inicia no Yang (espírito, mental), e que vai adentrando até chegar ao ponto final, que é o interior do corpo ou o Yin, concreto.
O autor dá um exemplo, que com o passar da idade a pessoa começa a ter enfraquecida esta ligação cima/baixo, a energia Yang proveniente da cabeça (céu) deixa de chegar aos pés. Isto explica o porquê das pessoas idosas caírem com mais frequência, o que pode ser resolvido pelo desbloqueio interno da energia, facilitando que a energia celeste chegue até o chão e/ou aumentando essa mesma energia.

Por hoje é só.
Abraço,
Lisana.


 ...
Continuo adorando a sequência de postagens aqui no blog. O sexo sutil seguido das primeiras trocas no relacionamento interno personalidade-alma. E agora a doença física como manifestação da microguerra energética sobre duas abordagens diferentes: medicina ocidental e medicina oriental. Uma tão virada para o visível, outra para o invisível; uma tão virada para o superficial, outra para o profundo.

Durante as férias estive lendo um livro que também ele nos dá uma interessante perspetiva dupla. O livro é o diálogo entre pai e filho. O pai, um filosofo ocidental que faleceu em 2006, o filho, um monge tibetano (filosofo oriental).

Matthieu Ricard (o filho) afirma que todo o sofrimento tem como causa a ignorância e o apego exagerado ao ego (P). O pai, Jean-François Revel, contrapõe acusando o Budismo de defender a morte do ego, da vida social, um retirar-se do mundo, renunciar à vida para viver unicamente para o espírito.

Mas Matthieu explica que essa é uma visão ocidental distorcida. O Budismo é o caminho do meio entre o material e o espiritual, o equilíbrio entre a nossa essência e o nosso eu inferior. No entanto, é sim indispensável desmascarar as ilusões que criamos e que nos prendem ao mundo condicionado.

Se somos um Ser constituído de vários corpos energéticos não faz sentido cuidar ou curar apenas um desses vários corpos, nem faz sentido descuidar de qualquer um deles. Tudo é energia em repercussão, o denso é o eco do sutil, a doença física o eco da consciência doente.

O acoplamento (sexo) harmónico das várias camadas da aura é com certeza Saúde. O divorcio entre Alma e Personalidade só poderá ser, Doença.
Abraços.
Rute

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A SEPARATIVIDADE É UMA ILUSÃO por Rute Silva.

Agora, logo a seguir da escrita do João Sérgio, eu trago para este recanto de inspiração, as sábias palavras e as reflexões profundas da aprendiz Rute. Decididamente, os nossos aprendizes estão recebendo os fluxos místicos do ano 7. 

Nesta aula o que chamou minha atenção foi o resultado M que se espera da junção das A inquiridoras com as P conservadoras. Almas 7 buscam perfeição assim encarnam em personalidades 6 para transcenderem a dualidade mente-corpo, transcenderem o isolamento experienciando serem mais coletivas, expandindo sua busca de perfeccionismo a um contexto maior.

Em determinada altura da evolução espiritual apercebemo-nos que a nossa identidade está para além do ser individual, eu sou as minhas relações, eu sou o que resulta das conexões. Aperfeiçoar-me, transmutar a nível alquímico passa por tomar conhecimento das teias relacionais que me cercam.

Porém não só existe o relacionamento exterior com os outros seres quânticos. A expansão de consciência tanto se dá na horizontal como na vertical. A nível interno, eu não sou somente meu corpo físico, minhas emoções e meu mental concreto, eu sou a relação quântica dos meus corpos energéticos.

Noutra aula falamos na separatividade aparente alma-personalidade, da mesma forma não existe separatividade entre as restantes dimensões do ser. A alma inferior faz parte da alma superior, e esta da monada, e esta do espirito. Alma humana fazendo parte da alma (egrégora) familiar, e esta fazendo parte da alma nacional e assim por diante, fazendo parte da alma coletiva de toda a humanidade.

O DESTINO VEM DO FUTURO por João Sérgio.

Percebam o preciosismo das imagens criadas na mente do nosso aprendiz João Sérgio. Ele usa imagens para facilitar o bom entendimento de conceitos nem sempre fáceis de entender. 
Com isto, surge mais um momento memorável a ser celebrado. 

Percebemos então que é o futuro que nos move, como uma força atrativa gerando as causas e criando as condições para que os planos infinitos se realizem.

Como o Oceano que atrai os rios, que desde a sua nascente são atraídos por esta força irresistível e superam obstáculos para alcança-la. No caminho criam relacionamentos, mudam as paisagens, deixam seu frescor e beleza, ficam mais fortes ao se unir a outros que caminham na mesma direção, atraídos pela mesma força irresistível dos planos infinitos.

Então pessoal, somos agora um rio caudaloso que segue o curso da vida. Este rio vem de longe, mas nos juntamos a ele recentemente e outros mais também irão se juntar, fortalecendo sua correnteza.

Nossas pequenas vontades não vislumbram a vontade infinita, mas na grande invocação somos levados a pedir que a vontade dos homens seja iluminada pela vontade infinita, que os Mestres conhecem e seguem,

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SOLUÇÃO ECONÔMICA PARA QUESTÕES MORAIS!


Em nosso curso Nível 6, a aprendiz Rute fez uma pérola de comentário, quando tratávamos de missões kármicas. O seu comentário suscitou uma observação minha que gerou um contexto digno de fazer parte deste espaço, destinado a momentos inspirados de nossos aprendizes de Numerologia da Alma. 
 Em nossos cuirsos, tratamos de temas que nos conduzem a identificar causas e efeitos que nos conduziram a este mundo caótico em que vivemos. 
Os aprendizes são estimulados a abandonar a mesmice do dia a dia, e sair em busca de razões e soluções, que ajudem a entender onde, como e porque tudo começou.
A abordagem da Rute me fez introduzir uma questão mais abrangente, que resultou num interessante texto para reflexão. 
Comecemos com os comentários da Rute, feitos no dia de hoje, 15 de novembro de 2013.  
Escreve a nossa inspirada aprendiz:

No curso já terminado de Criatividade e Inovação fizemos um exercício chamado Life Ring (Anel da vida) e os círculos dos relacionamentos chamavam-se Life Arenas (Arenas da vida) onde a personalidade desenvolve as experiências e vence os desafios.
Essa sua ideia de atribuir números e significado numerológico expandiu minha visão. Obrigado.

(Aqui ela faz menção a uma técnica usada pelo aprendiz João Sérgio, envolvendo números e seus significados a diversas situações e ambientes em que ele, diariamente, se vê envolvido) 

Em relação à A1+P9 = M19/1 tomei conhecimento de algo que serve como exemplo a uma missão que resvala para o 19.
O filósofo americano Michael Sandel é um critico feroz das soluções politicas e econômicas que o mundo atual cria para ultrapassar obstáculos e servir interesses particulares. Foi através duma palestra dele que fiquei sabendo das "barrigas de aluguel" e também daquele assunto do militar contratado para substituir o outro. Tudo isso está no livro dele: "O que o dinheiro não compra (ou não devia comprar)".

Pois bem, parece que hoje em dia o dinheiro compra tudo e soluciona tudo, e uma P9 pode "cair" para uma P8 interesseira quando pretende cumprir uma missão de liderança humana. Nesse livro, Michael Sandel critica o prêmio Nobel atribuído ao economista Gary Becker pela solução encontrada para resolver o problema da imigração e dos refugiados de guerra.

Primeiro convém explicar que o prêmio Nobel é atribuído a pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade.

A solução de Gary Becker passa por atribuir quotas de imigração a cada pais e quando a quota máxima é atingida o país não pode mais receber imigrantes. Mais ainda, dentro dessa medida (quota), o país pode escolher aceitar imigrantes de acordo com o beneficio que esses imigrantes trazem à sociedade em termos financeiros. Ou seja, os imigrantes ricos têm prioridade em relação aos imigrantes pobres.

Mais ainda, no caso do país desejar se livrar de certos imigrantes, pode pagar a outros países mais pobres para receberem a quota de imigração que lhe esteja destinada. Isto é muito útil no caso de refugiados de guerra, indesejados, que procuram asilo em países fora do conflito.

Portanto, este economista foi premiado com um Nobel pela sua ideia pioneira que contribuirá (segundo a opinião deles) para resolver problemas sociais. Desde que o país em questão possa pagar, resolve-se num instante o problema da imigração, desresponsabilizando-se da questão humanitária.

Ou seja, é verdade que o renomado economista sai na frente, é pioneiro na ideia líder de solucionar a imigração. Mas estará ele sendo humanitário? Supondo que ele tem uma A1+P9, estará a P9 dele sendo uma personalidade irmã da humanidade, ou só de alguns e do poder econômico. Apesar de não estarmos perante um caso de individualismo pessoal, estamos com certeza constatando um caso de individualismo grupal, um grupo, um pais que se coloca à margem dos problemas defendendo suas fronteiras e riquezas.

Bom, eu sei que o problema da imigração não é um problema fácil. Nós aqui em Portugal também vivemos essa realidade. Mas premiar uma solução que marginaliza, e soluciona através do poder econômico, não me parece certo. Concordo com o filosofo Michael Sandel.


Diante dessa brilhante e profunda abordagem, eu fiz uma intervenção para enfatizar bem a solução econômica para uma questão moral.

Prestem todos bastante atenção a essa armadilha que soluciona tudo com o dinheiro.
Às vezes, o dinheiro será útil e facilitador, porém, jamais o fator determinante das soluções para o futuro da humanidade.
Não adianta aumentar o poder aquisitivo de um povo, caso isto venha a resultar em agressão ambiental e destruição de reservas naturais.
Recentemente, discutiu-se a compra de quotas por países destruidores desses recursos, a serem adquiridas de outros que desenvolveriam projetos ambientais para os predadores. Isto é simplesmente uma ação hipócrita de preservação.
O que a Rute relata sobre o ganhador do Nobel segue o mesmo caminho.
Paga-se para que uns façam caridades por outros, e está resolvida a questão.
Esta solução é indigna da criatura humana, o dinheiro comprando a limpeza da consciência. Quanto mais rica a nação, menos ela contribui em exemplos e atitudes para uma política de justiça social.
A solução que devia ser coletiva, se torna um ato individual e econômico, para que uns se passem por bonzinhos e preocupados com os pobres coitados que sofrem exatamente por suas ações cruéis e ambiciosas de impor o poder dos mais fortes sobre os mais fracos.
Ridículo o prêmio, e até surpreendente não fosse o vencedor um economista.
Economistas são os que explicam e justificam tudo por moedas de trocas.
As teorias econômicas privilegiam os lucros e o retorno de investimentos.
Qual seria, então, a nossa surpresa, se não fosse o fato da Fundação Nobel expor sua credibilidade de modo tão aviltante!
Enquanto o dinheiro resolver as questões, até as ações consideradas nobres terão o seu preço.
Cabe a nós, discípulos dos Mestres, mudar a regra do jogo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

VARIAÇÕES SOBRE O ÚLTIMO CICLO DE VIDA por Lisana Ratti

A vida é um constante aprendizado.
Na nossa infância temos que aprender a ser crianças. Crescemos um pouco e o mundo começa a cobrar atitudes mais maduras, então temos que aprender a ser adolescentes. Quando atingimos a maioridade as cobranças internas e externas aumentam e temos que aprender a ser adultos responsáveis. Vamos envelhecendo e temos que aceitar que não temos mais a vitalidade que tínhamos e descobrimos que as coisas que importavam, não importam mais porque adquirimos experiência e sabedoria.

Durante a nossa vida vivemos experiências de morte e renascimento em todos os ciclos, quando temos que desapegar de hábitos, comportamentos e crenças ao experimentar e encarar os desafios que o plano da Alma nos propõe para continuar nossa jornada rumo à evolução espiritual.
Essas vivências, para muitos parecem infundadas e sem lógica principalmente se são carregadas de sofrimentos gerados pela incompreensão do real significado da vida (karmas e méritos) e sobre qual é a nossa missão. A grande maioria segue a vida perambulando sem encontrar a reposta.
A vida cobra responsabilidades e com a aproximação da velhice começamos a refletir sobre nossos valores, crenças e o que construímos e então percebemos que estamos chegando ao fim da nossa jornada e que temos a ultima oportunidade para reescrever a história.
Então, alguns querem compensar o tempo aproveitando a vida. Alguns buscam o caminho espiritual para se redimir e ter uma morte mais tranquila, outros esperam a morte chegar, e outros aproveitam o 4° ciclo para colocar em prática o que foi aprendido e trocar experiências com aqueles que atravessam seus caminhos contribuindo com a evolução humana.

Hoje assiste a um filme “Illusion”, ele está disponível no You Tube e ilustra um pouco sobre estas reflexões no final da vida. Vale à pena assistir.
Ao ver este filme comecei a pensar sobre quantas serão as pessoas que se “encontram” num 4° ciclo e que conseguiram cumprir suas missões sabiamente.

No Nível 5 na aula de E11 o mestre inicia a aula com a música” pobres moços” que não sabem o que os mais velhos já sabem. No contexto desta aula, peço a permissão para mudar a letra da música para “pobres velhos” que sabem muito sobre a vida, mas desperdiçam a oportunidade de fazer diferença e cumprir a missão. Muitos já com pouca energia buscam aproveitar o que resta da vida mas sob a influencia da massificação e começam a viver a velhice como se fossem jovens.
O que fizeram com a grande maioria da geração de idosos? Como foram e são manipulados a ponto de se afastarem do objetivo maior!
Tenho observado o comportamento dos nossos idosos e percebido que essa nova geração está mais impaciente e intolerante. Muitos se comportam como adolescentes, achando que podem tudo, outros são mal educados e acham que falta de educação é um direito adquirido com a velhice.
Eles não alcançaram a maturidade espiritual, mas se acham “velhos e sábios” mesmo tendo atitudes imaturas.
Onde está a experiência e a sabedoria?
A atitude social para tirar o idoso do caminho é oferecer uma “cesta básica” cheia de ilusões para eles se anularem e não terem motivos para “atrapalhar” a máquina administrativa.
É oferecida uma cesta básica carregada de placebo (kit: viagens, bingos, churrascos e etc), enquanto a indústria farmacêutica enriquece com nossos pobres velhinhos que entregam grande parte das suas aposentadorias na farmácia para curar aquilo que o kit não cura; outro placebo.
É gratificante saber que nem tudo está perdido e que existem muitos idosos sábios, sensatos e evoluídos espiritualmente como a sogra da Rute e muitos que conhecemos; eles são exemplos para todos nós.

Agora um parêntese, aceitar os cabelos brancos é duro! Rsrsrs....