LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SOLUÇÃO ECONÔMICA PARA QUESTÕES MORAIS!


Em nosso curso Nível 6, a aprendiz Rute fez uma pérola de comentário, quando tratávamos de missões kármicas. O seu comentário suscitou uma observação minha que gerou um contexto digno de fazer parte deste espaço, destinado a momentos inspirados de nossos aprendizes de Numerologia da Alma. 
 Em nossos cuirsos, tratamos de temas que nos conduzem a identificar causas e efeitos que nos conduziram a este mundo caótico em que vivemos. 
Os aprendizes são estimulados a abandonar a mesmice do dia a dia, e sair em busca de razões e soluções, que ajudem a entender onde, como e porque tudo começou.
A abordagem da Rute me fez introduzir uma questão mais abrangente, que resultou num interessante texto para reflexão. 
Comecemos com os comentários da Rute, feitos no dia de hoje, 15 de novembro de 2013.  
Escreve a nossa inspirada aprendiz:

No curso já terminado de Criatividade e Inovação fizemos um exercício chamado Life Ring (Anel da vida) e os círculos dos relacionamentos chamavam-se Life Arenas (Arenas da vida) onde a personalidade desenvolve as experiências e vence os desafios.
Essa sua ideia de atribuir números e significado numerológico expandiu minha visão. Obrigado.

(Aqui ela faz menção a uma técnica usada pelo aprendiz João Sérgio, envolvendo números e seus significados a diversas situações e ambientes em que ele, diariamente, se vê envolvido) 

Em relação à A1+P9 = M19/1 tomei conhecimento de algo que serve como exemplo a uma missão que resvala para o 19.
O filósofo americano Michael Sandel é um critico feroz das soluções politicas e econômicas que o mundo atual cria para ultrapassar obstáculos e servir interesses particulares. Foi através duma palestra dele que fiquei sabendo das "barrigas de aluguel" e também daquele assunto do militar contratado para substituir o outro. Tudo isso está no livro dele: "O que o dinheiro não compra (ou não devia comprar)".

Pois bem, parece que hoje em dia o dinheiro compra tudo e soluciona tudo, e uma P9 pode "cair" para uma P8 interesseira quando pretende cumprir uma missão de liderança humana. Nesse livro, Michael Sandel critica o prêmio Nobel atribuído ao economista Gary Becker pela solução encontrada para resolver o problema da imigração e dos refugiados de guerra.

Primeiro convém explicar que o prêmio Nobel é atribuído a pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade.

A solução de Gary Becker passa por atribuir quotas de imigração a cada pais e quando a quota máxima é atingida o país não pode mais receber imigrantes. Mais ainda, dentro dessa medida (quota), o país pode escolher aceitar imigrantes de acordo com o beneficio que esses imigrantes trazem à sociedade em termos financeiros. Ou seja, os imigrantes ricos têm prioridade em relação aos imigrantes pobres.

Mais ainda, no caso do país desejar se livrar de certos imigrantes, pode pagar a outros países mais pobres para receberem a quota de imigração que lhe esteja destinada. Isto é muito útil no caso de refugiados de guerra, indesejados, que procuram asilo em países fora do conflito.

Portanto, este economista foi premiado com um Nobel pela sua ideia pioneira que contribuirá (segundo a opinião deles) para resolver problemas sociais. Desde que o país em questão possa pagar, resolve-se num instante o problema da imigração, desresponsabilizando-se da questão humanitária.

Ou seja, é verdade que o renomado economista sai na frente, é pioneiro na ideia líder de solucionar a imigração. Mas estará ele sendo humanitário? Supondo que ele tem uma A1+P9, estará a P9 dele sendo uma personalidade irmã da humanidade, ou só de alguns e do poder econômico. Apesar de não estarmos perante um caso de individualismo pessoal, estamos com certeza constatando um caso de individualismo grupal, um grupo, um pais que se coloca à margem dos problemas defendendo suas fronteiras e riquezas.

Bom, eu sei que o problema da imigração não é um problema fácil. Nós aqui em Portugal também vivemos essa realidade. Mas premiar uma solução que marginaliza, e soluciona através do poder econômico, não me parece certo. Concordo com o filosofo Michael Sandel.


Diante dessa brilhante e profunda abordagem, eu fiz uma intervenção para enfatizar bem a solução econômica para uma questão moral.

Prestem todos bastante atenção a essa armadilha que soluciona tudo com o dinheiro.
Às vezes, o dinheiro será útil e facilitador, porém, jamais o fator determinante das soluções para o futuro da humanidade.
Não adianta aumentar o poder aquisitivo de um povo, caso isto venha a resultar em agressão ambiental e destruição de reservas naturais.
Recentemente, discutiu-se a compra de quotas por países destruidores desses recursos, a serem adquiridas de outros que desenvolveriam projetos ambientais para os predadores. Isto é simplesmente uma ação hipócrita de preservação.
O que a Rute relata sobre o ganhador do Nobel segue o mesmo caminho.
Paga-se para que uns façam caridades por outros, e está resolvida a questão.
Esta solução é indigna da criatura humana, o dinheiro comprando a limpeza da consciência. Quanto mais rica a nação, menos ela contribui em exemplos e atitudes para uma política de justiça social.
A solução que devia ser coletiva, se torna um ato individual e econômico, para que uns se passem por bonzinhos e preocupados com os pobres coitados que sofrem exatamente por suas ações cruéis e ambiciosas de impor o poder dos mais fortes sobre os mais fracos.
Ridículo o prêmio, e até surpreendente não fosse o vencedor um economista.
Economistas são os que explicam e justificam tudo por moedas de trocas.
As teorias econômicas privilegiam os lucros e o retorno de investimentos.
Qual seria, então, a nossa surpresa, se não fosse o fato da Fundação Nobel expor sua credibilidade de modo tão aviltante!
Enquanto o dinheiro resolver as questões, até as ações consideradas nobres terão o seu preço.
Cabe a nós, discípulos dos Mestres, mudar a regra do jogo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

VARIAÇÕES SOBRE O ÚLTIMO CICLO DE VIDA por Lisana Ratti

A vida é um constante aprendizado.
Na nossa infância temos que aprender a ser crianças. Crescemos um pouco e o mundo começa a cobrar atitudes mais maduras, então temos que aprender a ser adolescentes. Quando atingimos a maioridade as cobranças internas e externas aumentam e temos que aprender a ser adultos responsáveis. Vamos envelhecendo e temos que aceitar que não temos mais a vitalidade que tínhamos e descobrimos que as coisas que importavam, não importam mais porque adquirimos experiência e sabedoria.

Durante a nossa vida vivemos experiências de morte e renascimento em todos os ciclos, quando temos que desapegar de hábitos, comportamentos e crenças ao experimentar e encarar os desafios que o plano da Alma nos propõe para continuar nossa jornada rumo à evolução espiritual.
Essas vivências, para muitos parecem infundadas e sem lógica principalmente se são carregadas de sofrimentos gerados pela incompreensão do real significado da vida (karmas e méritos) e sobre qual é a nossa missão. A grande maioria segue a vida perambulando sem encontrar a reposta.
A vida cobra responsabilidades e com a aproximação da velhice começamos a refletir sobre nossos valores, crenças e o que construímos e então percebemos que estamos chegando ao fim da nossa jornada e que temos a ultima oportunidade para reescrever a história.
Então, alguns querem compensar o tempo aproveitando a vida. Alguns buscam o caminho espiritual para se redimir e ter uma morte mais tranquila, outros esperam a morte chegar, e outros aproveitam o 4° ciclo para colocar em prática o que foi aprendido e trocar experiências com aqueles que atravessam seus caminhos contribuindo com a evolução humana.

Hoje assiste a um filme “Illusion”, ele está disponível no You Tube e ilustra um pouco sobre estas reflexões no final da vida. Vale à pena assistir.
Ao ver este filme comecei a pensar sobre quantas serão as pessoas que se “encontram” num 4° ciclo e que conseguiram cumprir suas missões sabiamente.

No Nível 5 na aula de E11 o mestre inicia a aula com a música” pobres moços” que não sabem o que os mais velhos já sabem. No contexto desta aula, peço a permissão para mudar a letra da música para “pobres velhos” que sabem muito sobre a vida, mas desperdiçam a oportunidade de fazer diferença e cumprir a missão. Muitos já com pouca energia buscam aproveitar o que resta da vida mas sob a influencia da massificação e começam a viver a velhice como se fossem jovens.
O que fizeram com a grande maioria da geração de idosos? Como foram e são manipulados a ponto de se afastarem do objetivo maior!
Tenho observado o comportamento dos nossos idosos e percebido que essa nova geração está mais impaciente e intolerante. Muitos se comportam como adolescentes, achando que podem tudo, outros são mal educados e acham que falta de educação é um direito adquirido com a velhice.
Eles não alcançaram a maturidade espiritual, mas se acham “velhos e sábios” mesmo tendo atitudes imaturas.
Onde está a experiência e a sabedoria?
A atitude social para tirar o idoso do caminho é oferecer uma “cesta básica” cheia de ilusões para eles se anularem e não terem motivos para “atrapalhar” a máquina administrativa.
É oferecida uma cesta básica carregada de placebo (kit: viagens, bingos, churrascos e etc), enquanto a indústria farmacêutica enriquece com nossos pobres velhinhos que entregam grande parte das suas aposentadorias na farmácia para curar aquilo que o kit não cura; outro placebo.
É gratificante saber que nem tudo está perdido e que existem muitos idosos sábios, sensatos e evoluídos espiritualmente como a sogra da Rute e muitos que conhecemos; eles são exemplos para todos nós.

Agora um parêntese, aceitar os cabelos brancos é duro! Rsrsrs....

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

UMA METÁFORA SOBRE OS CHAKRAS por João Sérgio

A Energia Vital é uma grande corrente que circula da base ao topo, passando por vários pontos para alimentar os sistema e órgãos.

Se neste caminho a corrente for consumida pelos centros inferiores, sobrará pouca energia para os pontos superiores.

Lembremos do Conselho "Crescei e Multiplicai-vos".

O equilíbrio vem do uso e multiplicação da energia e não do consumo e desperdício.

O equilíbrio que buscamos está relacionado com o numero oito, que representa o bom uso dos recursos.

É como um grande banco, onde devemos fazer bom uso desta "conta corrente " de energia Universal, aplicando com inteligência e não desperdiçando energias, nem consumindo com desejos de baixo nível. Sabendo usar, não vai faltar.

Neste banco, existem os "Ricos" e os "Pobres". Os Pobres, muitas vezes são devedores pelo mau uso que fazem e pelas condutas que trazem de outras jornadas, os Ricos, usam com sabedoria e não desperdiçam, irrigando com abundância os canais superiores.

Como em um banco, quem alcança abundância, precisa colocar suas reservas em movimento fazendo circular para outras pessoas necessitadas da forma que melhor lhe for adequada, sem descuidar-se de suas próprias reservas.

As palavras, pensamentos, atitudes, sentimentos e comportamentos, representam saques ou investimento, em função da qualidade e sintonia que estabelecem dentro e fora de nós.

Somos também como uma grande orquestra, de vários instrumentos, cada um com sua nota musical predominante. As palavras, pensamentos, sentimentos, alimentação e outros fatores, atuam sobre os instrumentos e fazem a orquestra tocar.

Se a melodia for harmoniosa, pode trazer felicidade a toda a orquestra e a quem ouve, e contagiar a plateia.

Mas cuidado, palmas podem trazer vaidade e risco para a harmonia da orquestra...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE O LIVRO O ALQUIMISTA por Rute Silva

Meus queridos leitores:
Em nosso curso de Numerologia da Alma, coloquei para a turma Nível 6 um texto do livro de Paulo Coelho, O Alquimista, chamando a atenção para as diversas mensagens ocultas contidas na obra.
A minha querida e mui sábia aprendiz Rute relatou suas experiências pessoais muito semelhantes às de Santiago, o personagem central da história. E eu não perdi tempo publiquei-as nos MOMENTOS MEMORÁVEIS. 
Percebam quanta magia, na breve narrativa da Rute. A vida copia a ficção e a ficção reflete a vida. 
Boa leitura.
Gilberto.

Venho comentar o fato de Santiago ter necessidade de viajar e de não seguir os conselhos do pai.
Isso me lembrou algo que minha mãe sempre falava no meu 1ºciclo:

-Rute, tu tens um grande defeito filha. Nunca acreditas em nada que te digam. Se a mãe diz que é assim, porque tens de experimentar por ti própria e não acreditas em mim? Poupavas muito tempo e dissabores em aprenderes com a experiência da mãe, pois sou mais velha e mais vivida. Não precisas errar, basta-te aceitares o que os outros já comprovaram.

E também trouxe à minha memória uma conversa que tive com um meu colega no principio deste ano. Ele  vive para trabalhar, leva trabalho para casa para fazer à noite e aos fins-de-semana.

Ele me disse que é divorciado e que sozinho não lhe apetece ir para lado algum, mas também não tem, nem nunca teve vontade de viajar. E ainda acrescentou que quem gostava muito de viajar era a ex-esposa dele.

Eu afirmei: ahhh mas é bom conhecer outros locais, outros povos, outras maneiras de pensar e agir, há sítios maravilhosamente belos. Viajar é bom para alargar horizontes.

E ele respondeu: ah sim! Mas eu não preciso viajar para ver isso. Os meus amigos enviam-me muitos mails com fotos deslumbrantes e são tantos os mails que nem tenho tempo de ver todas as maravilhas da natureza, porque tenho de trabalhar.

Minha mãe durante 55 anos também nunca visitou outros países. Só há pouco tempo é que viajou mas foi em viagem organizada pela agência em cidades europeias, saindo do hotel apenas em excursões turísticas. Na minha opinião visitar um pais dessa forma é quase igual a ver fotos no email.

Meu despertar espiritual se deu aos 33 anos, quando viajei sozinha a Marrocos. Fui numa expedição de jeep de Portugal ao deserto do Sahara e não conhecia as outras pessoas da expedição, eramos 12. Foi uma experiência marcante e transformadora. África e em especial o deserto, tem uma energia poderosa. A simplicidade de vida que os marroquinos levam por lá, me cativou. Tanta felicidade com tão poucas posses.

Atualmente não viajo tanto. Gostaria ainda de visitar alguns locais mágicos, como a India e o Tibete, porém não sinto aquela necessidade de conhecer o mundo como senti durante o 2º ciclo e o inicio do 3º. 

Faço minhas, as palavras de uma amiga:
«Já viajei muito na horizontal, agora estou mais interessada em viajar na vertical.»
Abraços.
Rute.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

REFLEXÕES SOBRE A SAÚDE E A MEDICINA ORIENTAL de Lisana Ratti

Meus queridos leitores:
Dou-lhes um texto publicado pela aprendiz Lisana, neste dia 25 de julho, no curso Nível 6.
Lisana é uma aprendiz que decidiu levar a sério a sua missão, e assumiu a sua espiritualidade de forma surpreendente. Hoje em dia, ela é capaz de traduzir o seu aprendizado numerológico em textos fortes como este que estamos publicando.
Aos não iniciados, o texto parece não ter relação com a numerologia, mas, para os Iniciados da Numerologia da Alma este é um texto profundamente numerológico.
Convido-os à leitura e a refletir sobre os conceitos enunciados. 

REFLEXÕES de Lisana Ratti.

Depois de um longo período buscando o caminho para fechar o meu 3° ciclo e iniciar o 4° ciclo com o intuito de cumprir a minha missão de uma forma que me proporcionasse satisfação e ao mesmo tempo pudesse ajudar as pessoas, caí novamente nos ensinamentos milenares da medicina oriental.
Coincidentemente, esta aula está sendo uma complementação sobre o que tenho buscado. No momento estou tendo que adaptar meu tempo para mais estudos e práticas.

Na prática oriental o foco principal é a prevenção, mas quando a doença se manifesta é porque a corrente energética não está fluindo bem. A medicina oriental atua no tratamento do sintoma e não na causa, como é feito na medicina ocidental com sua visão capitalista que fragmenta o homem, tratando-o como se fosse ‘pedaços’ e não uma unidade.
Entramos nesta roda viva talvez pela “praticidade do tratamento” da medicina moderna. Tomamos um “remedinho” e a dor se vai e não tomamos conhecimento de que o que está causando o bloqueio energético, e que permanece no nosso corpo e que daqui a pouco ele irá se manifestar novamente. O corre-corre da vida nos leva a ingerir alimentos industrializados cheios de substancias químicas e bebidas embaladas em embalagens tetra park envolvidas por alumínio (e ficamos só preocupados em trocar as panelas de alumínio como se só elas fossem as vilãs da intoxicação do nosso corpo). E as comidinhas feitas com o AMOR dos realçadores de sabor (sason, fondor, aji no moto e caldo Knorr? Aí quando aparece uma doença degenerativa como Mal de Parkinson ou Alzheimer não temos mais tempo para consertar o estrago que proporcionamos ao nosso corpo.
Estamos sempre ouvindo que estamos “vivendo mais”, que os avanços da medicina estão ajudando a prolongar as nossas vidas. Ah! Ah! Ah! Falsa ilusão. Muitas vidas estão sendo prolongadas à custa de muito sofrimento, além de altíssimos custos com medicamentos. Quantas pessoas idosas estão há anos sofrendo com doenças degenerativas provocadas pelo excesso de drogas e contaminações de metais pesados ingeridos durante suas vidas?
Temos que voltar às nossa essência e entender o que está levando o nosso corpo físico a desarmonizar e consequentemente adoecer.
Se conscientizarmos mais em colocar pra dentro do nosso corpo SAÚDE vamos morrer sim, mas não de doença e sim de velhice. Talvez até consigamos chegar saudáveis aos 120 anos e não SOBREVIVER até os 70/80 anos às custas de químicos.
Um trabalho de conscientização da população para não ingerir alimentos industrializados, cheios de conservantes é bater de frente com as forte e sedutoras campanhas publicitárias das grandes indústrias farmacêuticas e alimentícias que estimulam as pessoas a buscar a “praticidade” para ter mais “qualidade de vida”. As pessoas iludidas vão perdendo a saúde e o preço que pagam para recuperá-la é muito alto.
Na minha opinião, Saúde é Respeito, Cuidado e Amor com os nossos corpos físico, emocional e espiritual. E agindo assim, haverá um equilíbrio interno e os conflitos que surgirem serão vistos de uma forma mais consciente e a cura será denominada Prevenção. (Estou falando apenas do adoecimento que provocamos em nossos corpos e não sobre doenças hereditárias ou genéticas).
João fala sobre ‘compartilhar nossos tesouros com outras pessoas é uma experiência que nos reconstroi como ser único. Quanto mais servimos, mais as pessoas se espelham em nós. ’ Por este motivo é que nós aprendizes do ocultismo temos que cuidar da morada da nossa Alma. Não podemos ir com aquele conversa de que “faça o que falo, mas não faça o que faço”. Temos que nos esforçar para ser exemplo de SAÚDE física, emocional e espiritual para que as pessoas possam se espelhar em nós.

Falando um pouco sobre a milenar medicina oriental...
Os orientais acreditam que o conhecimento deve ser passado de pai para filho, porque se nascemos naquela família é porque temos que aprender algo com eles. Por outro lado, os mosteiros eram verdadeiras universidades que ajudavam a aprofundar os estudos de acordo com o interesse de cada futuro médico.
A função do médico oriental é identificar na vida do paciente os fatores que podem gerar doenças, adverti-lo quando possui algum desvio de comportamento ou hábitos nocivos que podem estar intoxicando seu corpo físico, ou mental ou desviando-o do caminho espiritual. Eles acreditam na importância da força das palavras e o poder que elas têm sobre o organismo. Eles não se prendem aos sintomas e vão direto às causas e dão sugestão para uma nova rotina.
O tratamento se baseia em ensinamentos, mantras, massagens, meditação, água, ervas, alimentos, acupuntura, ventosas e outros.
Os orientais são respeitosos quanto às suas orientações. Elas são feitas apenas uma vez porque daí pra frente a responsabilidade é pessoal e cada um tem o livre-arbítrio.
O nosso corpo físico deveria ser nosso primeiro compromisso aqui na Terra, pois com ele debilitado não podemos trilhar o caminho da iluminação. Para eles as doenças só chegam através de maus tratos que infligem ao nosso corpo. A doença se instala devagarzinho e, antes de atingir o corpo físico, vai dando vários sinais que, se forem respeitados e corrigidos a tempo, podem evitar maiores complicações.
A visão deles é muito diferente da nossa, ocidental. Eles acreditam que egoísta é aquele que não cuida de si, e que, portanto só poderá dar ao outro o que sobra.
Quanto ao Reiki, a Rute definiu muito bem, gostaria apenas de completar. REI pode ser definido como a inteligência Superior que guia a criação e o funcionamento do universo. Rei é uma sabedoria sutil, que está em todas as coisas, sejam elas inanimadas ou não. O Ki é a energia não física que anima a todos os seres vivos. Quando o Ki de uma pessoa está elevado, esta se sentirá forte, confiante e disposta a desfrutar da vida e aceitar seus desafios. Quando está baixo, se sentirá frágil e menos resistente a enfermidades. Recebemos o Ki do ar que respiramos, da comida, do sol e do sono. Podemos aumentar o nosso Ki com exercícios de respiração e meditação.
Enfim, Reiki é a Energia Vital guiada espiritualmente.
O estado de saúde de uma pessoa é mais determinado pelo Ki, que flui através e em volta da pessoa, do que pelo simples estado funcional dos órgãos e tecidos desta pessoa. É o Ki quem anima os órgãos e tecidos físicos ao fluir por eles e por isso é o responsável pela criação de um bom estado de saúde. Por isso, a interrupção do fluxo do Ki é a principal causa de enfermidades.
Uma importante característica do Ki é que ele responde aos pensamentos e sentimentos da pessoa. Nossos pensamentos ou sentimentos negativos são as principais causas para as restrições no fluxo do Ki. Até a medicina ocidental reconhece que cerca de 98% das enfermidades são ocasionadas direta ou indiretamente pela mente. Rute ilustrou em seu desenho – pensamentos + emoções= saúde ou doença.
Então, como diz nosso mestre: Cuidado com o que pensamos, falamos e fazemos.
Fico por aqui tentando não 'escorregar' nos velhos hábitos com meus pensamentos, palavras e atitudes. É uma forma diferente de viver.

terça-feira, 16 de abril de 2013

REFLEXÕES SOBRE A PERSONALIDADE


Meus caros leitores:
A percepção do mestre é diferente da de um leitor comum. O mestre enxerga nas entrelinhas, o leitor busca um texto claro que facilite a sua compreensão. 
Neste espaço, nem sempre os leitores encontrarão textos enxutos, daqueles com o fio da meada fácil de se pegar e de seguir até a trama pronta.
Os textos dos aprendizes de Numerologia da Alma são ousados e escolhem caminhos que exigem do leitor atenção e reflexão.  
As duas reflexões publicadas pertencem a essa classe de leitura que para a sua fiel percepção exige intuição e espiritualidade.
A autora escolhida para a nossa segunda publicação é uma das mais brilhantes estudiosas da Numerologia da Alma, portuguesa de Lisboa e irmã cósmica da humanidade.
As reflexões são duas, e dizem respeito às nuances das personalidades. 
Vamos a elas.
Instituto Alma Mater
Gilberto Gonçalves


REFLEXÕES SOBRE A PERSONALIDADE de Rute Silva



1ª REFLEXÃO

Avatar vem do sânscrito Aval, que significa "Aquele que descende de Deus", ou simplesmente "Encarnação". Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra.

Julgo ser possivel interpretar a frase doutra maneira:
Personalização dos Talentos Espirituais da Alma, na Terra

Resgatei da aula 2 o seguinte trecho:
A «personalidade existe para mudar as mesmices tendenciosas das almas, que se julgam mais seguras, caso repitam as velhas tendências e se apeguem aos mesmos antigos hábitos.
A personalidade, então, assume a função de operar mudanças, sem romper com a alma, que afinal de contas é quem alimenta a vida do seu corpo.»

Vocês estão percebendo o mesmo que eu?
Estão sentindo a 1ªtensão das duas dimensões do Ser.
Os talentos natos são a 1ªincorporação (consciente) de uma porção de Alma na Personalidade. O 1ºcontato de grau superior.

A Personalidade vêm ao mundo como algo novo, não experienciado antes, inicia sua percepção individual sem raizes no seu "passado" inconsciente. Testa-se a si própria no contato com o exterior, conhece-se pela vontade, pelos sentidos, pelos pensamentos, pelo pertencer a um grupo (familia).

Mas quando se aprofunda, descobre raizes que vão para além desta vida. Talentos (fortalezas ou fraquezas) de outras vidas que querem materializar-se na 3ªdimensão, fundirem-se com a Personalidade, impor sua influência no comportamento.

Aí percebemos que somos duas realidades em tensão, algo que conhecemos e algo que desconhecemos mas que nos pertence. O primeiro passo é a aceitação, consentimento sem resistência para que a corporificação dos talentos aconteça em nós. A TRANSFORMAÇÃO consciente resultante da fusão TN+P (Talentos Natos + Personalidade).

O segundo passo é a TRANSMUTAÇÃO das fraquezas em fortalezas, dos karmas em dharmas. Sutilizando cada vez mais nossa vibração a niveis mais elevados que permitem avatariizações, incorporações, iniciações progressivas da Divindade no homem do plano fisico.

2ª REFLEXÃO

Sempre ouvi dizer: "Cuidado com o que desejas".
E não é que grande parte dos nossos desejos são inconscientes?
O inconsciente é a origem do karma, tudo depende da vontade egoistica para acionar a memória dos desejos egoísticos. Sem ter consciência podemos estar assinando um acordo não-manifestado "visivelmente".

Neste último ano tenho me apercebido de inumeras pessoas que desconhecem totalmente seus desejos mais íntimos. Verbalmente manifestam uma coisa mas seus atos são completamente antagônicos.
Apesar da evidência conflituosa, as pessoas não se apercebem de nada, são ignorantes de sua microguerra (gostei desta palavra lida no AlmaMater).

As doenças e o desconforto geral, a insatisfação deveria por si só demonstrar a guerra interna em que vivem. Porém os conceitos sociais defendem outras causas para esses efeitos. Tentam resolver as microguerras com fármacos, conduzindo as pessoas a um crescente adormecimento (inconsciência), quando o que devia acontecer era um despertar (consciência).

Há também aqueles que despertam e que tomam consciência de seus desejos intimistas, percebendo que pela força de vontade alcançam grandes feitos, basta-lhes servir uma das correntes vibratórias.
O que me parece diferenciar essas duas correntes, é que uma serve sem interesse pessoal, desapegada dos resultados; a outra, serve tendo como objetivo recompensa pessoal.

Tudo em que colocamos nossa atenção e desenvolvemos esforço por alcançar, conseguimos, seja bom ou mau, seja sutil ou denso, seja luminoso ou sombrio.








domingo, 31 de março de 2013

REFLEXÕES NOTURNAS SOBRE A TRAMA DA ALMA



INTRODUÇÃO
Numa legítima atitude pascal, abro o portal deste espaço criativo, destinado a publicar alguns momentos memoráveis que marcam a passagem de um grupo de aprendizes da Numerologia da Alma para um nível de consciência superior.
Selecionei como primeiro texto, uma reflexão profunda e inspiradora do decano dos meus aprendizes, o João Sérgio P. Silva, escrita como comentário do curso Nível 6, em fevereiro deste ano.
Leiam e reflitam, pois vale a pena mergulhar fundo nessa brilhante reflexão.
Feliz Páscoa para todos os meus aprendizes, votos extensivos aos nossos leitores.
Instituto Alma Mater.
Gilberto Gonçalves. 

REFLEXÕES NOTURNAS SOBRE A TRAMA DA ALMA de João Sérgio P. Silva

A Magia acontece quando o côncavo encontra o convexo, numa união perfeita de forças opostas que se atraem loucamente.

O Desejo é uma força irresistível que cria um vácuo atraindo a coisa desejada, que, então, se deixa seduzir e ser possuída pelo seu apaixonado. A Paixão é a verdadeira força da Magia e o Sexo, sua finalidade. Que se entenda por Sexo a união e a reintegração dos opostos.

A Alma se apaixona por um ideal e cria um vácuo, atraindo para si uma Personalidade capaz de atender suas aspirações. A Personalidade se deixa seduzir pelos desejos da Alma e caminha apaixonadamente em direção a sua Missão.

Existem momentos em que esta Paixão e a certeza podem ser postos à prova. Surgem desafios e obstáculos que podem mudar nosso estado de espírito e nos fazer mudar planos, repensar projetos e reavaliar se tudo vale a pena, fazendo aumentar as dificuldades.

É nessas horas que o veneno pode se instalar e destruir toda a plantação. Mas, uma vontade forte trabalha sempre alerta contra as pragas e as ervas daninhas, e não as deixa se alastrar. Somente o Desejo forte poderá mover as energias do universo o suficiente para unir os contrários e criar uma nova dimensão.

O mundo atual é fruto destas paixões humanas e um novo mundo somente poderá ser criado quando elas desejarem ardentemente esta nova realidade.
Mas como vimos, a Alma almeja a eternidade enquanto a Personalidade se sente atraída por prazeres imediatos.

Diante disso, ela é seduzida com pequenos prazeres e tensões. Os prazeres fazem-na avançar pelo encanto e pela sedução, as tensões arremessam-na para cima e para adiante, como camas elásticas, os trampolins para a fase seguinte.

As experiências e desafios arrastam a Personalidade e constroem a trama que, chega do passado e tende para o porvir, em uma cadeia contínua e permanente de saltos quânticos em direção aos eternos ideais da Alma.