A vida é um constante aprendizado.
Na
nossa infância temos que aprender a ser crianças. Crescemos um pouco e o
mundo começa a cobrar atitudes mais maduras, então temos que aprender a
ser adolescentes. Quando atingimos a maioridade as cobranças internas e
externas aumentam e temos que aprender a ser adultos responsáveis.
Vamos envelhecendo e temos que aceitar que não temos mais a vitalidade
que tínhamos e descobrimos que as coisas que importavam, não importam
mais porque adquirimos experiência e sabedoria.
Durante a nossa
vida vivemos experiências de morte e renascimento em todos os ciclos,
quando temos que desapegar de hábitos, comportamentos e crenças ao
experimentar e encarar os desafios que o plano da Alma nos propõe para
continuar nossa jornada rumo à evolução espiritual.
Essas vivências,
para muitos parecem infundadas e sem lógica principalmente se são
carregadas de sofrimentos gerados pela incompreensão do real significado
da vida (karmas e méritos) e sobre qual é a nossa missão. A grande
maioria segue a vida perambulando sem encontrar a reposta.
A vida
cobra responsabilidades e com a aproximação da velhice começamos a
refletir sobre nossos valores, crenças e o que construímos e então
percebemos que estamos chegando ao fim da nossa jornada e que temos a
ultima oportunidade para reescrever a história.
Então, alguns querem
compensar o tempo aproveitando a vida. Alguns buscam o caminho
espiritual para se redimir e ter uma morte mais tranquila, outros
esperam a morte chegar, e outros aproveitam o 4° ciclo para colocar em
prática o que foi aprendido e trocar experiências com aqueles que
atravessam seus caminhos contribuindo com a evolução humana.
Hoje
assiste a um filme “Illusion”, ele está disponível no You Tube e
ilustra um pouco sobre estas reflexões no final da vida. Vale à pena
assistir.
Ao ver este filme comecei a pensar sobre quantas serão as
pessoas que se “encontram” num 4° ciclo e que conseguiram cumprir suas
missões sabiamente.
No Nível 5 na aula de E11 o mestre inicia a aula
com a música” pobres moços” que não sabem o que os mais velhos já sabem.
No contexto desta aula, peço a permissão para mudar a letra da música
para “pobres velhos” que sabem muito sobre a vida, mas desperdiçam a
oportunidade de fazer diferença e cumprir a missão. Muitos já com pouca
energia buscam aproveitar o que resta da vida mas sob a influencia da
massificação e começam a viver a velhice como se fossem jovens.
O que fizeram com a grande maioria da geração de idosos? Como foram e são manipulados a ponto de se afastarem do objetivo maior!
Tenho
observado o comportamento dos nossos idosos e percebido que essa nova
geração está mais impaciente e intolerante. Muitos se comportam como
adolescentes, achando que podem tudo, outros são mal educados e acham
que falta de educação é um direito adquirido com a velhice.
Eles não alcançaram a maturidade espiritual, mas se acham “velhos e sábios” mesmo tendo atitudes imaturas.
Onde está a experiência e a sabedoria?
A
atitude social para tirar o idoso do caminho é oferecer uma “cesta
básica” cheia de ilusões para eles se anularem e não terem motivos para
“atrapalhar” a máquina administrativa.
É oferecida uma cesta básica
carregada de placebo (kit: viagens, bingos, churrascos e etc), enquanto
a indústria farmacêutica enriquece com nossos pobres velhinhos que
entregam grande parte das suas aposentadorias na farmácia para curar
aquilo que o kit não cura; outro placebo.
É gratificante saber que
nem tudo está perdido e que existem muitos idosos sábios, sensatos e
evoluídos espiritualmente como a sogra da Rute e muitos que conhecemos;
eles são exemplos para todos nós.
Agora um parêntese, aceitar os cabelos brancos é duro! Rsrsrs....
Lisana,
ResponderExcluirLindo e singelo, narrando com palavras simples as características do quarto ciclo. Simplicidade é sabedoria.
Abs