LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

VARIAÇÕES SOBRE O ÚLTIMO CICLO DE VIDA por Lisana Ratti

A vida é um constante aprendizado.
Na nossa infância temos que aprender a ser crianças. Crescemos um pouco e o mundo começa a cobrar atitudes mais maduras, então temos que aprender a ser adolescentes. Quando atingimos a maioridade as cobranças internas e externas aumentam e temos que aprender a ser adultos responsáveis. Vamos envelhecendo e temos que aceitar que não temos mais a vitalidade que tínhamos e descobrimos que as coisas que importavam, não importam mais porque adquirimos experiência e sabedoria.

Durante a nossa vida vivemos experiências de morte e renascimento em todos os ciclos, quando temos que desapegar de hábitos, comportamentos e crenças ao experimentar e encarar os desafios que o plano da Alma nos propõe para continuar nossa jornada rumo à evolução espiritual.
Essas vivências, para muitos parecem infundadas e sem lógica principalmente se são carregadas de sofrimentos gerados pela incompreensão do real significado da vida (karmas e méritos) e sobre qual é a nossa missão. A grande maioria segue a vida perambulando sem encontrar a reposta.
A vida cobra responsabilidades e com a aproximação da velhice começamos a refletir sobre nossos valores, crenças e o que construímos e então percebemos que estamos chegando ao fim da nossa jornada e que temos a ultima oportunidade para reescrever a história.
Então, alguns querem compensar o tempo aproveitando a vida. Alguns buscam o caminho espiritual para se redimir e ter uma morte mais tranquila, outros esperam a morte chegar, e outros aproveitam o 4° ciclo para colocar em prática o que foi aprendido e trocar experiências com aqueles que atravessam seus caminhos contribuindo com a evolução humana.

Hoje assiste a um filme “Illusion”, ele está disponível no You Tube e ilustra um pouco sobre estas reflexões no final da vida. Vale à pena assistir.
Ao ver este filme comecei a pensar sobre quantas serão as pessoas que se “encontram” num 4° ciclo e que conseguiram cumprir suas missões sabiamente.

No Nível 5 na aula de E11 o mestre inicia a aula com a música” pobres moços” que não sabem o que os mais velhos já sabem. No contexto desta aula, peço a permissão para mudar a letra da música para “pobres velhos” que sabem muito sobre a vida, mas desperdiçam a oportunidade de fazer diferença e cumprir a missão. Muitos já com pouca energia buscam aproveitar o que resta da vida mas sob a influencia da massificação e começam a viver a velhice como se fossem jovens.
O que fizeram com a grande maioria da geração de idosos? Como foram e são manipulados a ponto de se afastarem do objetivo maior!
Tenho observado o comportamento dos nossos idosos e percebido que essa nova geração está mais impaciente e intolerante. Muitos se comportam como adolescentes, achando que podem tudo, outros são mal educados e acham que falta de educação é um direito adquirido com a velhice.
Eles não alcançaram a maturidade espiritual, mas se acham “velhos e sábios” mesmo tendo atitudes imaturas.
Onde está a experiência e a sabedoria?
A atitude social para tirar o idoso do caminho é oferecer uma “cesta básica” cheia de ilusões para eles se anularem e não terem motivos para “atrapalhar” a máquina administrativa.
É oferecida uma cesta básica carregada de placebo (kit: viagens, bingos, churrascos e etc), enquanto a indústria farmacêutica enriquece com nossos pobres velhinhos que entregam grande parte das suas aposentadorias na farmácia para curar aquilo que o kit não cura; outro placebo.
É gratificante saber que nem tudo está perdido e que existem muitos idosos sábios, sensatos e evoluídos espiritualmente como a sogra da Rute e muitos que conhecemos; eles são exemplos para todos nós.

Agora um parêntese, aceitar os cabelos brancos é duro! Rsrsrs....

Um comentário:

  1. Lisana,
    Lindo e singelo, narrando com palavras simples as características do quarto ciclo. Simplicidade é sabedoria.

    Abs

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