LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

terça-feira, 16 de abril de 2013

REFLEXÕES SOBRE A PERSONALIDADE


Meus caros leitores:
A percepção do mestre é diferente da de um leitor comum. O mestre enxerga nas entrelinhas, o leitor busca um texto claro que facilite a sua compreensão. 
Neste espaço, nem sempre os leitores encontrarão textos enxutos, daqueles com o fio da meada fácil de se pegar e de seguir até a trama pronta.
Os textos dos aprendizes de Numerologia da Alma são ousados e escolhem caminhos que exigem do leitor atenção e reflexão.  
As duas reflexões publicadas pertencem a essa classe de leitura que para a sua fiel percepção exige intuição e espiritualidade.
A autora escolhida para a nossa segunda publicação é uma das mais brilhantes estudiosas da Numerologia da Alma, portuguesa de Lisboa e irmã cósmica da humanidade.
As reflexões são duas, e dizem respeito às nuances das personalidades. 
Vamos a elas.
Instituto Alma Mater
Gilberto Gonçalves


REFLEXÕES SOBRE A PERSONALIDADE de Rute Silva



1ª REFLEXÃO

Avatar vem do sânscrito Aval, que significa "Aquele que descende de Deus", ou simplesmente "Encarnação". Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra.

Julgo ser possivel interpretar a frase doutra maneira:
Personalização dos Talentos Espirituais da Alma, na Terra

Resgatei da aula 2 o seguinte trecho:
A «personalidade existe para mudar as mesmices tendenciosas das almas, que se julgam mais seguras, caso repitam as velhas tendências e se apeguem aos mesmos antigos hábitos.
A personalidade, então, assume a função de operar mudanças, sem romper com a alma, que afinal de contas é quem alimenta a vida do seu corpo.»

Vocês estão percebendo o mesmo que eu?
Estão sentindo a 1ªtensão das duas dimensões do Ser.
Os talentos natos são a 1ªincorporação (consciente) de uma porção de Alma na Personalidade. O 1ºcontato de grau superior.

A Personalidade vêm ao mundo como algo novo, não experienciado antes, inicia sua percepção individual sem raizes no seu "passado" inconsciente. Testa-se a si própria no contato com o exterior, conhece-se pela vontade, pelos sentidos, pelos pensamentos, pelo pertencer a um grupo (familia).

Mas quando se aprofunda, descobre raizes que vão para além desta vida. Talentos (fortalezas ou fraquezas) de outras vidas que querem materializar-se na 3ªdimensão, fundirem-se com a Personalidade, impor sua influência no comportamento.

Aí percebemos que somos duas realidades em tensão, algo que conhecemos e algo que desconhecemos mas que nos pertence. O primeiro passo é a aceitação, consentimento sem resistência para que a corporificação dos talentos aconteça em nós. A TRANSFORMAÇÃO consciente resultante da fusão TN+P (Talentos Natos + Personalidade).

O segundo passo é a TRANSMUTAÇÃO das fraquezas em fortalezas, dos karmas em dharmas. Sutilizando cada vez mais nossa vibração a niveis mais elevados que permitem avatariizações, incorporações, iniciações progressivas da Divindade no homem do plano fisico.

2ª REFLEXÃO

Sempre ouvi dizer: "Cuidado com o que desejas".
E não é que grande parte dos nossos desejos são inconscientes?
O inconsciente é a origem do karma, tudo depende da vontade egoistica para acionar a memória dos desejos egoísticos. Sem ter consciência podemos estar assinando um acordo não-manifestado "visivelmente".

Neste último ano tenho me apercebido de inumeras pessoas que desconhecem totalmente seus desejos mais íntimos. Verbalmente manifestam uma coisa mas seus atos são completamente antagônicos.
Apesar da evidência conflituosa, as pessoas não se apercebem de nada, são ignorantes de sua microguerra (gostei desta palavra lida no AlmaMater).

As doenças e o desconforto geral, a insatisfação deveria por si só demonstrar a guerra interna em que vivem. Porém os conceitos sociais defendem outras causas para esses efeitos. Tentam resolver as microguerras com fármacos, conduzindo as pessoas a um crescente adormecimento (inconsciência), quando o que devia acontecer era um despertar (consciência).

Há também aqueles que despertam e que tomam consciência de seus desejos intimistas, percebendo que pela força de vontade alcançam grandes feitos, basta-lhes servir uma das correntes vibratórias.
O que me parece diferenciar essas duas correntes, é que uma serve sem interesse pessoal, desapegada dos resultados; a outra, serve tendo como objetivo recompensa pessoal.

Tudo em que colocamos nossa atenção e desenvolvemos esforço por alcançar, conseguimos, seja bom ou mau, seja sutil ou denso, seja luminoso ou sombrio.








8 comentários:

  1. Bom dia a todos os que passarem por aqui.

    Mestre Gilberto, gostei da sequência de postagem: o sexo sutil tão bem narrado pelo João, seguido das primeiras trocas do relacionamento interno entre personalidade e alma (anima ou animus).

    Inspirada pelos livros que estou lendo, HE e SHE de Robert A.Johnson, não pude deixar de associar a leitura à incorporação dos Talentos Natos e aos desejos da personalidade.

    O mito Psiquê e Eros, numa 1ªfase, me parece ser comparável à relação P e A, mas quando Psiquê descobre que Eros é um Deus, a relação pode ir além da Alma, transformando-se na relação ("impossivel"?) entre P e Mônada ou até mesmo entre P e Espirito.

    Interessante a situação na qual Psichê é levada para noivar a morte, passando o casamento a ser interpretado como funeral. À parte da carga pesada que essas palavras transportam, creio haver grande veracidade oculta no laço interior.

    Ou seja, a personalidade ao noivar a alma encaminha-se para o arcano XIII, a morte do ego inferior, abdicando de desejos instintivos e vontade egóica. É a perda de identidade terrena, abraçando outra identidade Maior manifesta no amor que nos une à expansão dimensional de nós mesmos.

    Em todo o namoro e matrimónio, as trocas energéticas do relacionamento dão-se aos poucos: dou-te um pouco de mim, dá-me um pouco de ti, em doses homeopáticas. Então no laço P e A, os TN são as primeiras doses.
    Abraços.
    Rute
    (Impossivel a relação de uma mortal com um Deus?)

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  2. Minha querida, Rute:
    Eu sou o editor do filme, e vou colando as cenas para que reproduzam uma obra de qualidade.
    Os aprendizes têm as suas falas, e eu as aproveito.
    Se está bom, é porque os atores e atrizes cumprem com a sua parte. Eu só colo cenas.

    Quanto à pergunta final, eu creio que sim, pois em todas as histórias em que isto acontece, como o mortal não pode se tornar um Deus, a criatura divina tem de se tornar mortal.

    Os comentários fazem desses Momentos, instantes ainda mais memoráveis.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  3. Pessoal,
    Quantas joias preciosas estao escondidas no interior de cada um, e vem a tona quando estimuladas pelo mestre. Muito mais do que um filme, estamos em um Teatro vivo, onde as nossas encenações se cruzam e se fundem e trama do curso vai sendo construída. As entrelinhas dos textos e comentários, sao fontes de conhecimento para os sedentos e joias raras para os ambiciosos de expansão.

    Abs

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  4. Meu caro amigo, João Sérgio:
    Estou colhendo as pequeninas flores que caem da árvore da sabedoria, que vem crescendo no quintal dos nossos cursos.
    Às vezes, essas flores podem ser reunidas em belos buquês, como os que estou expondo neste espaço.
    Abraços.
    Gilberto.

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  5. Rute
    Relendo este texto um ano depois, podemos ver quanta inspiração e sabedoria ele revela.

    Abs

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  6. João, nem sempre a gente entende tudo o que está nas entrelinhas, nem mesmo eu entendo. Por vezes até parece que nossos comentários são escritos por outra pessoa. Reler após um ano mostra o quanto nossa personalidade já evoluiu durante esse tempo, conseguindo perceber um pouco mais o que a nossa alma ajudou a escrever :)
    Abraço apertado.
    Rute

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  7. Meus queridos e talentosos Rute e João Sérgio:
    A realidade é que não somos mesmo nós que escrevemos, mas o nosso divino que avatarizou a nossa personalidade.
    A personalidade inspirado pelo ego superior cria o momento memorável.
    Olhamos para o texto concluído e nos perguntamos: quem escreveu esta joia? E ao buscarmos a assinatura da obra, nos damos conta que lá está a nossa assinatura. Não lembrávamos de ter escrito algo tão belo e tão sábio, mas o contato com o divino tocou a nossa alma e veio a repercutir na nossa personalidade.
    A personalidade, como o médium ao despertar não sabe o que disse, mas a alma haverá de lembrar-lhe a origem de tudo.
    Quando será, então, que somos nós os autores das obras? Não seremos sempre meros médiuns, que canalizamos as mensagens do além?

    Abraços.
    Gilberto.

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  8. É mesmo mestre Gilberto. Quando escrevi o comentário anterior fiquei repetindo um pensamento durante todo o dia:
    Aprendizes inspirados por suas almas.
    Aprendizes inspirados por sua dimensão superior.
    Abraços.
    Rute

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