LOUVOR À INSPIRAÇÃO

Este espaço é dedicado aos aprendizes dos cursos de Numerologia da Alma e às suas inspiradoras criações.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

REFLEXÕES SOBRE A SAÚDE E A MEDICINA ORIENTAL de Lisana Ratti

Meus queridos leitores:
Dou-lhes um texto publicado pela aprendiz Lisana, neste dia 25 de julho, no curso Nível 6.
Lisana é uma aprendiz que decidiu levar a sério a sua missão, e assumiu a sua espiritualidade de forma surpreendente. Hoje em dia, ela é capaz de traduzir o seu aprendizado numerológico em textos fortes como este que estamos publicando.
Aos não iniciados, o texto parece não ter relação com a numerologia, mas, para os Iniciados da Numerologia da Alma este é um texto profundamente numerológico.
Convido-os à leitura e a refletir sobre os conceitos enunciados. 

REFLEXÕES de Lisana Ratti.

Depois de um longo período buscando o caminho para fechar o meu 3° ciclo e iniciar o 4° ciclo com o intuito de cumprir a minha missão de uma forma que me proporcionasse satisfação e ao mesmo tempo pudesse ajudar as pessoas, caí novamente nos ensinamentos milenares da medicina oriental.
Coincidentemente, esta aula está sendo uma complementação sobre o que tenho buscado. No momento estou tendo que adaptar meu tempo para mais estudos e práticas.

Na prática oriental o foco principal é a prevenção, mas quando a doença se manifesta é porque a corrente energética não está fluindo bem. A medicina oriental atua no tratamento do sintoma e não na causa, como é feito na medicina ocidental com sua visão capitalista que fragmenta o homem, tratando-o como se fosse ‘pedaços’ e não uma unidade.
Entramos nesta roda viva talvez pela “praticidade do tratamento” da medicina moderna. Tomamos um “remedinho” e a dor se vai e não tomamos conhecimento de que o que está causando o bloqueio energético, e que permanece no nosso corpo e que daqui a pouco ele irá se manifestar novamente. O corre-corre da vida nos leva a ingerir alimentos industrializados cheios de substancias químicas e bebidas embaladas em embalagens tetra park envolvidas por alumínio (e ficamos só preocupados em trocar as panelas de alumínio como se só elas fossem as vilãs da intoxicação do nosso corpo). E as comidinhas feitas com o AMOR dos realçadores de sabor (sason, fondor, aji no moto e caldo Knorr? Aí quando aparece uma doença degenerativa como Mal de Parkinson ou Alzheimer não temos mais tempo para consertar o estrago que proporcionamos ao nosso corpo.
Estamos sempre ouvindo que estamos “vivendo mais”, que os avanços da medicina estão ajudando a prolongar as nossas vidas. Ah! Ah! Ah! Falsa ilusão. Muitas vidas estão sendo prolongadas à custa de muito sofrimento, além de altíssimos custos com medicamentos. Quantas pessoas idosas estão há anos sofrendo com doenças degenerativas provocadas pelo excesso de drogas e contaminações de metais pesados ingeridos durante suas vidas?
Temos que voltar às nossa essência e entender o que está levando o nosso corpo físico a desarmonizar e consequentemente adoecer.
Se conscientizarmos mais em colocar pra dentro do nosso corpo SAÚDE vamos morrer sim, mas não de doença e sim de velhice. Talvez até consigamos chegar saudáveis aos 120 anos e não SOBREVIVER até os 70/80 anos às custas de químicos.
Um trabalho de conscientização da população para não ingerir alimentos industrializados, cheios de conservantes é bater de frente com as forte e sedutoras campanhas publicitárias das grandes indústrias farmacêuticas e alimentícias que estimulam as pessoas a buscar a “praticidade” para ter mais “qualidade de vida”. As pessoas iludidas vão perdendo a saúde e o preço que pagam para recuperá-la é muito alto.
Na minha opinião, Saúde é Respeito, Cuidado e Amor com os nossos corpos físico, emocional e espiritual. E agindo assim, haverá um equilíbrio interno e os conflitos que surgirem serão vistos de uma forma mais consciente e a cura será denominada Prevenção. (Estou falando apenas do adoecimento que provocamos em nossos corpos e não sobre doenças hereditárias ou genéticas).
João fala sobre ‘compartilhar nossos tesouros com outras pessoas é uma experiência que nos reconstroi como ser único. Quanto mais servimos, mais as pessoas se espelham em nós. ’ Por este motivo é que nós aprendizes do ocultismo temos que cuidar da morada da nossa Alma. Não podemos ir com aquele conversa de que “faça o que falo, mas não faça o que faço”. Temos que nos esforçar para ser exemplo de SAÚDE física, emocional e espiritual para que as pessoas possam se espelhar em nós.

Falando um pouco sobre a milenar medicina oriental...
Os orientais acreditam que o conhecimento deve ser passado de pai para filho, porque se nascemos naquela família é porque temos que aprender algo com eles. Por outro lado, os mosteiros eram verdadeiras universidades que ajudavam a aprofundar os estudos de acordo com o interesse de cada futuro médico.
A função do médico oriental é identificar na vida do paciente os fatores que podem gerar doenças, adverti-lo quando possui algum desvio de comportamento ou hábitos nocivos que podem estar intoxicando seu corpo físico, ou mental ou desviando-o do caminho espiritual. Eles acreditam na importância da força das palavras e o poder que elas têm sobre o organismo. Eles não se prendem aos sintomas e vão direto às causas e dão sugestão para uma nova rotina.
O tratamento se baseia em ensinamentos, mantras, massagens, meditação, água, ervas, alimentos, acupuntura, ventosas e outros.
Os orientais são respeitosos quanto às suas orientações. Elas são feitas apenas uma vez porque daí pra frente a responsabilidade é pessoal e cada um tem o livre-arbítrio.
O nosso corpo físico deveria ser nosso primeiro compromisso aqui na Terra, pois com ele debilitado não podemos trilhar o caminho da iluminação. Para eles as doenças só chegam através de maus tratos que infligem ao nosso corpo. A doença se instala devagarzinho e, antes de atingir o corpo físico, vai dando vários sinais que, se forem respeitados e corrigidos a tempo, podem evitar maiores complicações.
A visão deles é muito diferente da nossa, ocidental. Eles acreditam que egoísta é aquele que não cuida de si, e que, portanto só poderá dar ao outro o que sobra.
Quanto ao Reiki, a Rute definiu muito bem, gostaria apenas de completar. REI pode ser definido como a inteligência Superior que guia a criação e o funcionamento do universo. Rei é uma sabedoria sutil, que está em todas as coisas, sejam elas inanimadas ou não. O Ki é a energia não física que anima a todos os seres vivos. Quando o Ki de uma pessoa está elevado, esta se sentirá forte, confiante e disposta a desfrutar da vida e aceitar seus desafios. Quando está baixo, se sentirá frágil e menos resistente a enfermidades. Recebemos o Ki do ar que respiramos, da comida, do sol e do sono. Podemos aumentar o nosso Ki com exercícios de respiração e meditação.
Enfim, Reiki é a Energia Vital guiada espiritualmente.
O estado de saúde de uma pessoa é mais determinado pelo Ki, que flui através e em volta da pessoa, do que pelo simples estado funcional dos órgãos e tecidos desta pessoa. É o Ki quem anima os órgãos e tecidos físicos ao fluir por eles e por isso é o responsável pela criação de um bom estado de saúde. Por isso, a interrupção do fluxo do Ki é a principal causa de enfermidades.
Uma importante característica do Ki é que ele responde aos pensamentos e sentimentos da pessoa. Nossos pensamentos ou sentimentos negativos são as principais causas para as restrições no fluxo do Ki. Até a medicina ocidental reconhece que cerca de 98% das enfermidades são ocasionadas direta ou indiretamente pela mente. Rute ilustrou em seu desenho – pensamentos + emoções= saúde ou doença.
Então, como diz nosso mestre: Cuidado com o que pensamos, falamos e fazemos.
Fico por aqui tentando não 'escorregar' nos velhos hábitos com meus pensamentos, palavras e atitudes. É uma forma diferente de viver.

Um comentário:

  1. Olá a todos,
    agora de volta das férias pude olhar para o comentário da Lisana noutro contexto fora da aula de N6.
    Continuo adorando a sequência de postagens aqui no blog. O sexo sutil seguido das primeiras trocas no relacionamento interno personalidade-alma. E agora a doença física como manifestação da microguerra energética sobre duas abordagens diferentes: medicina ocidental e medicina oriental. Uma tão virada para o visível, outra para o invisível; uma tão virada para o superficial, outra para o profundo.

    Durante as férias estive lendo um livro que também ele nos dá uma interessante perspetiva dupla. O livro é o diálogo entre pai e filho. O pai, um filosofo ocidental que faleceu em 2006, o filho, um monge tibetano (filosofo oriental).

    Matthieu Ricard (o filho) afirma que todo o sofrimento tem como causa a ignorância e o apego exagerado ao ego (P). O pai, Jean-François Revel, contrapõe acusando o Budismo de defender a morte do ego, da vida social, um retirar-se do mundo, renunciar à vida para viver unicamente para o espirito.

    Mas Matthieu explica que essa é uma visão ocidental distorcida. O Budismo é o caminho do meio entre o material e o espiritual, o equilíbrio entre a nossa essência e o nosso eu inferior. No entanto, é sim indispensável desmascarar as ilusões que criamos e que nos prendem ao mundo condicionado.

    Se somos um Ser constituído de vários corpos energéticos não faz sentido cuidar ou curar apenas um desses vários corpos, nem faz sentido descuidar de qualquer um deles. Tudo é energia em repercussão, o denso é o eco do sutil, a doença física o eco da consciência doente.

    O acoplamento (sexo) harmónico das várias camadas da aura é com certeza Saúde. O divorcio entre Alma e Personalidade só poderá ser, Doença.
    Abraços.
    Rute

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