Meus queridos leitores:
Em nosso curso de Numerologia da Alma, coloquei para a turma Nível 6 um texto do livro de Paulo Coelho, O Alquimista, chamando a atenção para as diversas mensagens ocultas contidas na obra.
A minha querida e mui sábia aprendiz Rute relatou suas experiências pessoais muito semelhantes às de Santiago, o personagem central da história. E eu não perdi tempo publiquei-as nos MOMENTOS MEMORÁVEIS.
Percebam quanta magia, na breve narrativa da Rute. A vida copia a ficção e a ficção reflete a vida.
Boa leitura.
Gilberto.
Venho comentar o fato de Santiago ter necessidade de viajar e de não seguir os conselhos do pai.
Isso
me lembrou algo que minha mãe sempre falava no meu 1ºciclo:
-Rute, tu
tens um grande defeito filha. Nunca acreditas em nada que te digam. Se a
mãe diz que é assim, porque tens de experimentar por ti própria e não
acreditas em mim? Poupavas muito tempo e dissabores em aprenderes com a
experiência da mãe, pois sou mais velha e mais vivida. Não precisas
errar, basta-te aceitares o que os outros já comprovaram.
E
também trouxe à minha memória uma conversa que tive com um meu colega no principio deste ano. Ele vive
para trabalhar, leva trabalho para casa para fazer à noite e aos
fins-de-semana.
Ele me disse que é divorciado
e que sozinho não lhe apetece ir para lado algum, mas também não tem,
nem nunca teve vontade de viajar. E ainda acrescentou que quem gostava muito de viajar era a ex-esposa dele.
Eu afirmei: ahhh mas é bom
conhecer outros locais, outros povos, outras maneiras de pensar e agir,
há sítios maravilhosamente belos. Viajar é bom para alargar horizontes.
E
ele respondeu: ah sim! Mas eu não preciso viajar para ver isso. Os meus
amigos enviam-me muitos mails com fotos deslumbrantes e são tantos os
mails que nem tenho tempo de ver todas as maravilhas da natureza, porque
tenho de trabalhar.
Minha mãe durante 55 anos também nunca
visitou outros países. Só há pouco tempo é que viajou mas foi em viagem
organizada pela agência em cidades europeias, saindo do hotel apenas em
excursões turísticas. Na minha opinião visitar um pais dessa forma é
quase igual a ver fotos no email.
Meu despertar espiritual se deu
aos 33 anos, quando viajei sozinha a Marrocos. Fui numa expedição de
jeep de Portugal ao deserto do Sahara e não conhecia as outras pessoas
da expedição, eramos 12. Foi uma experiência marcante e transformadora.
África e em especial o deserto, tem uma energia poderosa. A simplicidade
de vida que os marroquinos levam por lá, me cativou. Tanta felicidade
com tão poucas posses.
Atualmente não viajo tanto. Gostaria ainda
de visitar alguns locais mágicos, como a India e o Tibete, porém não
sinto aquela necessidade de conhecer o mundo como senti durante o 2º ciclo e
o inicio do 3º.
Faço minhas, as palavras de uma amiga:
«Já viajei muito na horizontal, agora estou mais interessada em viajar na vertical.»
Abraços.
Rute.
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